Na seita, eles afirmam que “casamento na obra” é o modelo certo para outras denominações e para o mundo. Casar na “oubra” é como se fosse casar no céu.
Porém o que sempre observava na grande maioria dos casais era um descompasso. Sempre notava a tristeza escancarada no rosto de algumas mulheres, outras choravam sempre nos cultos, outras muito carrancudas, eu e minha amiga ficavamos tentando entender o porque de vários comportamentos estranhos, sendo que elas haviam encontrado o “príncipe encantado”.
Aos poucos fui ligando as coisas…. e pude perceber que na aula dos jovens, não tem um estudo aprofundado de como deve ser o comportamento da mulher e marido no matrimônio. É ensinado apenas como conseguir a “rebeca” e o “isaque”, como manter o relacionamento após casados, isso eu nunca vi.
Outro detalhe importante, a ser observado é o comportamento masculino em relação as mulheres. Na minha 2° volta à maranata, namorei 2 obreiros, um da minha congregação e outro de uma cidade próxima. E eu sempre muito conversada, ia puxando da boca deles o que pensavam sobre matrimonio, relacionamento sexual, etc…e para minha surpresa ouvi a afirmação que depois de casados, o homem tem total direito sobre a mulher , inclusive a prática do sexo anal. Então eu perguntei, onde voce aprendeu isso??? As respostas foram: tem pastor que defende esta prática, e não tem problema algum, depois de casado, vale tudo! Bem irmãos, nem precisa dizer qual foi a minha resposta a esses “valetes da oubra”, a minha maior resposta foi o rompimento do namoro.
Mesmo depois de ouvir tamanha barbaridade, eu fiquei na dúvida, achando que era uma desculpa esfarrapada, usando o nome de pastor. Hoje vejo que não é, pois o CV já fez menção – condenando essa prática por ser humilhante e vexatória para a mulher – utilizada por alguns pastores e diáconos (espero que é a minoria que faz isso).
Para meu espanto, encontrei uma amiga qua alguns anos eu não a via, e esta saiu da seita tambem, hoje esta congregando em outra igreja, e me disse mais uma barbaridade; ela é parente de pastores da icm, diáconos, e descobriu que pastores na sua familia tambem faz o uso dessa prática.
É lamentável! É um absurdo! É questão de saúde!
É contrário ao modo natural da mulher!
Icemitas que talvez estejam sendo usadas dessa forma, digam NÃO! aos seus maridos, sejam quem for, pastor, ungido, diácono, obreiro… você é mulher e merece ser respeitada!
E ponto final!!!
A paz!